Sua Marca bem posicionada no mercado
Branding e Design são termos que andam lado a lado quando falamos em marca e posicionamento. Isso porque um não existe sem o outro, eles se complementam e quando bem trabalhados, fazem com que marcas se tornem mais do que um nome, mas uma referência e um status. Alguns exemplos são marcas como a Apple, Nike, Mc Donalds..
O que é Branding?
Branding, como o próprio nome diz, se refere à marca (brand) de modo mais abrangente. Trata-se da criação de uma marca, trabalhando não só seu conceito interno como também a percepção do público a respeito dela. Esse processo é fundamental para garantir a integridade da visão, missão e valores da marca em todas as suas atuações, seja nas assinaturas, no discurso, no ponto de venda ou dentro do website.
O profissional de Branding será responsável por garantir que toda a comunicação, seja verbal ou visual convertam para o mesmo conceito. Em alguns casos, é feito um Branding 360.
Trata-se de uma estratégia mais completa, que engloba todas as formas de manifestação da marca. Vamos pegar como exemplo a marca Melissa: além de uma comunicação visual característica, a marca de sapatos ainda possui um cheiro específico inconfundível.
Todas as pessoas que já entraram na loja ou já compraram um calçado da marca conseguem identificar o cheiro em questão de segundos.
A estratégia olfativa não é uma coincidência ou um processo isolado: também é uma aplicação do processo de Branding em um determinado negócio. Isso pode variar das mais diversas formas, com modelos característicos, cheiros específicos, texturas diferenciadas, etc.
O que é Design?
O Design é a concepção visual de uma marca, produto ou conceito. O designer trabalha para dar forma física e funcional para qualquer ideia e conceito que lhe foi apresentado. No caso do marketing, é a criação de logotipos, layouts, imagens de divulgação, diagramação de materiais ricos, dentre outras formas de expressar visualmente a identidade da empresa e os conceitos previamente definidos.
Como Branding e Design se relacionam?
A criação de uma marca (Branding) é um processo muito completo. Cria-se não só o nome e o conceito, como também sua linguagem e forma de atuação no mercado. Diretamente ligado a isso, é preciso ter uma expressão visual de todas essas informações — e é nesse momento que entra o trabalho de Design.
O Design, por sua vez, dá forma, cor e tamanho para todos os conceitos previamente estabelecidos pelo Branding, sendo um coprodutor da marca e de todo o seu processo de expressão para o mercado e percepção do público.
Devido a essa coprodução é que os conceitos costumam se perder. Um profissional de Design não cria sozinho uma marca, da mesma forma que o profissional de Branding precisa do apoio de um criativo para transformar um conceito em realidade.
Por que existe essa confusão entre Branding e Design?
A confusão existe, basicamente, porque são duas estratégias altamente vantajosas para qualquer empreendimento e que acabam sendo complementares entre si. O design faz parte da criação de uma marca e, consequentemente, de um branding bem-feito, pois o sucesso está diretamente ligado a uma boa expressão visual.
Ambas almejam, antes de qualquer coisa, o mesmo resultado: a consolidação e disseminação de uma empresa e seus produtos ou serviços no seu respectivo segmento. A diferença vem no escopo: enquanto o Design tem objetivos mais direcionados, o Branding acomoda uma gama mais extensa de possibilidades.
Como integrar as duas modalidades?
Como vimos, as duas estratégias se complementam naturalmente e devem caminhar juntas em direção a um melhor desempenho da marca. Por meio dos valores, da missão, do posicionamento, dos objetivos, da visão e das expectativas da empresa em curto, médio e longo prazos, é possível desenvolver uma comunicação visual de acordo com o branding.
O exemplo das Havaianas
Um bom exemplo da integração adequada entre as duas disciplinas é o que ocorreu com a marca de calçados Havaianas. Se anteriormente ela era considerada um item mais voltado para classes menos favorecidas, houve um rebranding, com o intuito de torná-la mais aceitável para um público com poder aquisitivo mais elevado.
Dentro dessa expectativa, as equipes de design passaram a criar produtos com desenhos mais simples e elegantes, adicionando detalhes onde antes havia apenas tiras de borracha. O resultado foi espetacular: ocorreu um disparo nas vendas, a exportação aumentou consideravelmente e hoje as Havaianas são uma referência no mercado.
O sucesso da Coca-Cola
É quase impossível falar em Branding e Design sem citar a Coca-Cola. Você já parou para pensar que, mesmo se você encontrar apenas um pedacinho de um rótulo ou um caco de vidro quebrado de uma garrafa desse refrigerante, você possivelmente será capaz de saber do que se trata?
Intrigante, não é mesmo? Isso não acontece à toa e é decorrência de muitas décadas de uma estratégia bem-feita. Além da identidade visual consistente, as mensagens pregadas pela empresa também foram basicamente a mesma: felicidade. A marca também faz associação do seu nome com uma agenda positiva, como causas sociais e patrocínios esportivos.
O clássico da Apple
Outro case clássico é o da gigante da tecnologia Apple. A empresa, criada por Steve Jobs, é também uma incrível referência para o setor e até mesmo para muitos outros segmentos, tendo em vista o enorme sucesso que ela consegue imprimir na sua imensa gama de mercadorias.
Quando pensamos na marca, é muito natural associar o logotipo à sofisticação, modernidade e elegância, por exemplo. E você pode ter certeza: nada disso ocorre por acaso e é decorrência de muitas escolhas acertadas nas estratégias, ações e táticas de Branding e Design.
Diferenças técnicas à parte, a marca da maçã se mostra naturalmente diferenciada dos seus concorrentes, por proporcionar artigos únicos e conquistar uma imensa fatia de mercado mesmo com preços consideravelmente maiores. O conceito se estende não apenas para os produtos, mas até mesmo para as lojas e a experiência de compras dos clientes.
As diferenças entre Branding e Design podem ser ignoradas por muitas pessoas e empresas, que cometem o erro de tratar tais conceitos como iguais ou equivalentes.
No entanto, apesar de complementares, são estratégias distintas que, com certeza, merecem uma atenção maior por parte das marcas, pois são elas que possibilitam um entendimento maior do público sobre elas.
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